EDUCAÇÃO
- Luiz Adão
- 10 de jul. de 2020
- 1 min de leitura

O fato é que essa crise acabou por abalar setores essenciais, um deles é a educação que foi submetida a medidas alternativas para que o ano letivo não seja completamente perdido.
A razão é que certas providências não são benéficas a todos os estudantes, na medida em que a principal alternativa adotada, a educação a distância por meio de plataformas digitais, não é acessível a muitos dos alunos.
A trágica consequência é que uma considerável parcela dos estudantes brasileiros não possui condições financeiras, nem de adquirir os equipamentos necessários, nem de pagar pelo acesso à internet, motivo pelo qual muitos deles lamentavelmente perderão o ano letivo.
‘’A crise além de afetar a saúde e a economia do país, atinge seriamente a educação das crianças e dos jovens que são à base do futuro da nossa geração.’’
Além disso, assistimos perplexos a crise que se instalou no Ministério da Educação em razão do troca, troca de ministros. Essa lamentável situação prejudica grandemente a educação em todo o país, que já era deficitária e se assim continuar estará fadada a regredir ainda mais.
O momento é de reflexão, no sentido de deixarmos de lado ideologias radicais e priorizarmos a vida, a saúde e o respeito ao próximo.
Precisamos nos unir para superarmos tudo isso e assim contribuirmos para a redução da instabilidade que tomou conta não só da educação, mas também de outros setores essenciais. Esperamos que os nossos governantes reavaliem suas diretrizes e passem a planejar de acordo com os anseios do seu povo, para reconquistarmos a normalidade e paz social tão desejada por todos.
Luiz Adão Marques é advogado, professor e Presidente Municipal do Solidariedade.
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